sexta-feira, 11 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
Os nossos convidados
No dia 25 de Maio recebemos a Ilustradora Marta Leite.
Palavra Puxa Imagem foi o tema da oficina que ela desenvolveu com três turmas. O 7º B, o 6º D e o 8ºA participaram neste encontro e maravilharam-se com as ilustrações criativas da autora.
No dia 28 de Maio Joaquim Marques, Poeta, Professor, Fotógrafo...foi nosso convidado.
Montámos uma exposição com cerca de 25 painéis com poemas e fotografias da sua autoria. Foi com base nestes poemas que o autor dinamizou uma sessão para duas turmas do 3ºciclo e alguns professores que ficaram encantados com a poesia deste "domador de palavras" como Ruy Belo diria.
Joaquim relatou-nos a sua trajectória de poeta, mostrou-nos os seus livros já editados e presenteou-nos com alguns dos seus poemas.Ficámos felizes com a sua visita e esperemos que um novo encontro se proporcione.
Aqui fica a bibliografia deste autor:
Joaquim Marques nasceu em Leiria em 1956. É professor de Filosofia no ensino secundário.Foi por várias vezes membro do júri do Prémio Literário Eça de Queiróz, contando com alguns destaques e menções em diversos prémios literários como por exemplo:
- 2º Encontro dos Poetas de Leiria 1989
- Prémio Literário da Cidade de Sacavém 2001
- Prémio Literário da Câmara do Funchal 2004
- Prémio Agostinho Gomes ( Oliveira de Azeméis) 2006
- Prémio Dar Voz à Poesia ( Ovar) 2009
Tem duas obras publicadas na Edições Colibri :
- Como o Voo da Garça 2002
- Do Nosso Amor 2005
Está para publicação o seu terceiro livro - A Noite e a Chuva
Também no dia 28 esteve entre nós a DrªTeresa Belo, viúva do poeta Ruy Belo, patrono da nossa escola. Todos os anos a DrªTeresa Belo disponibiliza-se a vir à nossa escola participar nas comemorações do dia do patrono. Agradecemos a sua presença sempre tão afável.
A Drª Teresa Belo na companhia do representante da Junta de Freguesia do Monte Abrãao.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
BASILISCO-O COMEDOR DE LIVROS
Finalmente o Basilisco chegou! Ele é o resultado do trabalho colectivo de alunos, professores, encarregados de educação, auxiliares. A todos agradecemos.
Eis aqui o seu Bilhete de Identidade:
Nome: Basilisco, significa o comedor de livros. Os seus amigos tratam-no carinhosamente como o Papa- -Livros.
Idade: desconhecida
Gosta de: livros, aventuras, viagens, resolver mistérios, de ter amigos.
Não gosta de: rufias, trapaçeiros, mentirosos, lutas , violência.
Livros que o mencionam: nos livros do viajante genovês, Marco Polo, há referências ao Basilisco quando por Madagascar este passou.
Alimentação: Alimenta-se de livros de todos os géneros, mas os seus preferidos são os de contos e os de aventuras. Por causa da sua dieta é um sábio respeitado no mundo dos monstros.
Habitat: Viveu durante anos nas margens do Rio Nilo, no Egipto, era o guardião da famosa biblioteca de Alexandria. Mas quando esta sofreu o seu terceiro incêndio perdeu-se o seu rasto.
Frase Predilecta: Os livros são um alimento que me satisfaz verdadeiramente, aliás sem eles eu não poderia sobreviver.
País: desconhecido
Filho de: Devoradora de Livros e de Leitor de Bibliotecas
Características: É um bicho sagrado no seu país. Considerado tão poderoso e inteligente que ninguém o consegue vencer. É invencível a todas as armas e emite um som semelhante a um tambor. É tão grande que os olhos humanos não conseguem abranger de uma só vez o seu tamanho.
Tem uma enorme cabeça com uma crista negra, como se fosse a coroa de um rei. Os seus olhos são azuis como safiras e a sua boca é grande. Tem um tronco dividido em ( nº de turmas da escola) partes e possui milhentas garras. O seu enormíssimo corpo termina numa cauda de dragão.
Tem por hábito visitar as bibliotecas e dizem que costuma acalmar-se quando lhe oferecem livros.
Que tal ofereceres um livro usado ao Papa-Livros?
Não te esqueças, no dia 28 de Maio vem alimentar esta criatura. Diz-se que dá sempre uma recompensa a quem o presenteia....
Texto que serviu de mote à construção do Basislisco, O Comedor de Livros
“ Os livros (…) estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar.“(linha 26)
Um livro espera-te. Procura-o
Era uma vez um barquinho pequenino,
que não sabia, não podia navegar.
Passaram uma, duas, três, quatro, cinco, seis semanas,
e aquele barquinho, aquele barquinho navegou.
Antes de se aprender a ler aprende-se a brincar. E a cantar. Eu e os meninos da minha terra entoávamos esta cantiga quando ainda não sabíamos ler. Juntávamo-nos na rua, fazendo uma roda e, ao despique com as vozes dos grilos no Verão, cantávamos uma e outra vez a impotência do barquinho que não sabia navegar. Às vezes construíamos barquinhos de papel, íamos pô-los nos charcos e os barquinhos desfaziam-se sem conseguirem alcançar nenhuma costa. Eu também era um barco pequeno fundeado nas ruas do meu bairro. Passava as tardes numa açoteia vendo o sol esconder-se à hora do poente, e pressentia na lonjura – não sabia ainda se nos longes do espaço, se nos longes do coração – um mundo maravilhoso que se estendia para lá do que a minha vista alcançava. Por detrás de umas caixas, num armário da minha casa, também havia um livro pequenino que não podia navegar porque ninguém o lia. Quantas vezes passei por ele, sem me dar conta da sua existência! O barco de papel, encalhado na lama; o livro solitário, oculto na estante, atrás das caixas de cartão. Um dia, a minha mão, à procura de alguma coisa, tocou na lombada do livro. Se eu fosse livro, contaria a coisa assim: «Certo dia, a mão de um menino roçou na minha capa e eu senti que as minhas velas se desdobravam e eu começava a navegar». Que surpresa quando, por fim, os meus olhos tiveram na frente aquele objecto! Era um pequeno livro de capa vermelha e marca-de-água dourada. Abri-o expectante como quem encontra um cofre e ansioso por conhecer o seu conteúdo. E não era para menos. Mal comecei a ler, compreendi que a aventura estava servida: a valentia do protagonista, as personagens bondosas, as malvadas, as ilustrações com frases em pé-de-página que observava uma e outra vez, o perigo, as surpresas…, tudo isso me transportou a um mundo apaixonante e desconhecido. Desse modo descobri que para lá da minha casa havia um rio, e que atrás do rio havia um mar e que no mar, à espera de partir, havia um barco. O primeiro em que embarquei chamava-se Hispaniola, mas teria sido igual se se chamasse Nautilus, Rocinante, a embarcação de Sindbad ou a jangada de Huckleberry. Todos eles, por mais tempo que passe, estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar. É por isso que… não esperes mais, estende a tua mão, pega num livro, abre-o, lê: descobrirás, como na cantiga da minha infância, que não há barco, por pequeno que seja, que em pouco tempo não aprenda a navegar.
Actividades Semana da Leitura ( 24 a 28 de Maio)
A equipa do CRE agradece a colaboração e participação de alunos, professores, auxiliares, encarregados de educação e todos os que tornaram possível a implementação desta semana.
Dia 24 de Maio
Dia 25 de Maio
Duas alunas do 7ºB sob orientação da Professora Paula Andrade convidaram a escritora Isabel Alçada para uma entrevista. Ficámos a conhecer um pouco melhor a vida desta escritora que é também a nossa Ministra da Educação. É claro que não era a verdadeira Isabel Alçada. Esta entrevista foi preparada nas aulas de Língua Portuguesa. Foi muito divertido.
Dia 26 de Maio
A HORA DO CONTO
Foi logo de manhã que nos reunimos com o propósito de ouvir contar uma história. A Professora Aida e a Professora Teresa dinamizaram o encontro para o 5ºA. O livro escolhido foi O Menino que comia livros.
Teatro de Fantoches no CRE
A turma do 5ºD, sob a orientação da Professora Sofia Cunha convidou os alunos do 5ºC e uma turma do 1ºciclo, para a apresentação de um teatro de fantoches elaborado a partir do livro A Menina do Mar de Sophia de Mello Breyner. Montámos um cenário e os alunos criaram fantoches. Música... acção!
Deixamos algumas imagens:
Objectivos:
- Estimular a prática da caligrafia;
- Promover o gosto pela escrita;
- Reflectir sobre a necessidade da prática da caligrafia.
CONHECER O POETA RUY BELO
Os alunos das professoras Vânia Couto e Manuela Fonseca valorizaram este encontro com a leitura musicada do poema O Valor do Vento