Que recomendação importante esta!
Defende-se a possibilidade e o direito das crianças e dos jovens terem oportunidade para exprimir as suas ideias e opiniões ao longo de todo o processo educativo, bem como de verem a sua participação ser respeitada e considerada.
Não basta apenas ouvir a voz do aluno. Os professores têm um imperativo ético de fazer algo a esse propósito com os alunos. (Fletcher, 2005).
Nas suas formas mais tradicionais, a escola desenvolveu uma cultura de transmissão de conhecimentos de sentido único. A criança é vista como um recetor e um ser humano por vir, ainda desprovido de responsabilidade, de capacidade de decisão e de conhecimento suficiente sobre o mundo.
No artigo 13 da Convenção sobre os Direitos da Criança afirma-se que: “A criança tem direito à liberdade de expressão. Este direito compreende a liberdade de procurar, receber e expandir informações e ideias de toda a espécie, sem consideração de fronteiras, sob forma oral, escrita, impressa ou artística ou por qualquer outro meio”. Porque ela é capaz muito precocemente de entender e de se posicionar nos ambientes com que se relaciona (…) de produzir juízos morais.
Também ao nível da avaliação pedagógica se considera importante envolver os alunos acerca de como se organizam os percursos de aprendizagem e de como são planeados e desenvolvidos, bem como sobre o ambiente escolar e os meios disponibilizados para aprender.
As recomendações apresentam-se muito claras no sentido de implicar os alunos na organização das atividades do ano escolar através de reuniões de turma, e/ou nas aulas de cidadania, onde sejam discutidas as opções da escola e levantadas sugestões para melhoramento.
Estamos no bom caminho aqui na
Ruy Belo, com a criação das Assembleias de Turma, com a participação em projetos
de participação Juvenil, com os debates e sessões de reflexão que promovemos,
mas há um longo caminho a percorrer. Seguimos por aqui ?
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