quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Manter a Tradição - S. Martinho



Está tudo a postos para assinalar o S.Martinho amanhã na Ruy Belo. Castanhas quentinhas para todos, uma dramatização pelo grupo de teatro encenado pelos Professores Gilberto Nunes e Sandra Gant, uma mesa outonal, lendas, crucigramas, adivinhas, provérbios e quadras alusivas à epoca na biblioteca. A equipa do PAA coordenada pela Professora Ana Sousa preparou um dia em cheio com a ajuda dos alunos e professores do PCA. Os "padrinhos" irão acompanhar os alunos dos quartos anos que nos virão visitar. Deixo-vos com um elemento decorativo elaborado por uma professora muito talentosa, Paula Mourato a quem desde já agradeço. O S. Martinho não tem rosto para que possamos tirar uma foto. Acabadinho de criar.

A lenda de São Martinho

Num dia frio e chuvoso de inverno, Martinho seguia montado a cavalo quando encontrou um mendigo. Vendo o pedinte a tremer de frio e sem nada que lhe pudesse dar, pegou na espada e cortou o manto ao meio, cobrindo-o com uma das partes. Mais à frente, voltou a encontrar outro mendigo, com quem partilhou a outra metade da capa. Sem nada que o protegesse do frio, Martinho continuou viagem. Diz a lenda que, nesse momento, as nuvens negras desapareceram e o sol surgiu. O bom tempo prolongou-se por três dias.

É daqui que surge a expressão “verão de S. Martinho
Alguns dados sobre o Santo Martinho:

No calendário litúrgico, o dia de S. Martinho celebra-se a 11 de Novembro, data em que este Santo, falecido foi a enterrar em Tours, França.
S. Martinho foi, durante toda a Idade Média, o santo mais popular de França. O seu túmulo, em Tours, era o maior centro de peregrinação de toda a Europa Ocidental. A sua generosidade e humildade, aliadas a uma enorme fama de milagreiro fizeram dele um dos santos mais queridos da população. São Martinho é também santo patrono dos alfaiates, dos cavaleiros, dos pedintes, dos produtores de vinho.

Em Portugal, o dia de S. Martinho é invocado nas cerimónias religiosas dos locais de culto, e o seu espírito de solidariedade lembrado, quanto mais não seja, através do relato do episódio em que partilhou a sua capa com um pobre; mas de resto, e por todo o lado, assam-se castanhas, prova-se o vinho...


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