Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto - 27 de janeiro

 

“A nossa melhor homenagem aos que morreram no Holocausto é a criação de um mundo de igualdade, justiça e dignidade para todos.” – secretário-geral da ONU, António Guterres

Assinala-se hoje o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, data que coincide com o 76º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, em 1945 por tropas soviéticas. Há 76 anos, os 7500 prisioneiros  deixados em Auschwitz foram libertados pela 322ª Divisão de Rifles do 60º Exército de Frente Ucraniana do Exército Vermelho. Entre maio de 1940 e janeiro de 1945 morreram no campo de concentração de Auschwitz mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, transformando aquele complexo numa das principais fábricas da morte do nazismo. Hoje é um local de visitas e reflexão...

Entre os artefatos do genocídio encontrados pelos russos estavam 348.820 ternos de homem e 836.255 vestidos de mulheres, além de montanhas de óculos, cabelos humanos e calçados, muitos deles de crianças.

Durante um período negro da história da humanidade, a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha Nazi exterminou cerca de seis milhões de Judeus e as demais vítimas do extermínio nazi, como  prisioneiros de guerra,  dissidentes políticos, membros de grupos minoritários, inocentes vítimas que foram  assassinados durante a II Guerra Mundial. As câmaras de gás, locais de assassinatos em massa  testemunham um período  de horror.

“Ninguém deve sair daqui, pois deveria levar para o mundo, juntamente com a marca gravada na carne, a terrível notícia do que, em Auschwitz, o homem teve a coragem de fazer ao homem.” Primo Levi

Como escrevia Anne Frank, “o que aconteceu não pode ser desfeito, mas podemos impedir que volte a acontecer”. Conhecer e preservar a memória do Holocausto é fundamental para evitar os perigos do ódio, da intolerância e do racismo. E para construir um mundo justo, inclusivo e solidário onde os direitos humanos não sejam o luxo de alguns, e onde a indiferença e a banalização de violações de direitos fundamentais não possam ter lugar. (iMissio)

(...)“não podemos esquecer que mesmo os que estavam perto se recusaram a ouvir. E mesmo os que escutaram se recusaram a acreditar. E mesmo os que acreditaram não conseguiram compreender”.  Elie Wiesel, sobrevivente do Holocausto e prémio Nobel da Paz

Mensagem do secretário-geral para o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Deixamos-te aqui a sugestão de 6 livros sobre esta temática. Passa o rato no sinal + e fica a conhecer um pouco mais.

Assiste ainda a este filme de animação que nos fala sobre o perdão de Eva Kor, uma sobrevivente de Auschwitz que perdoou os que a torturaram.  

 

Para ver o filme em Português ativa as legendas, no vídeo, em definições.