25 de abril, a revolução que transformou Portugal
Sabias que na madrugada de 24 para 25 de Abril de 1974, um grupo de militares encabeçado por Salgueiro Maia, iniciou o derrube de um regime repressivo, ditatorial de 48 anos, que vedava a liberdade aos portugueses. O povo desceu às ruas, clamando por paz, pão e liberdade. Emergindo dos tempos ditados por Salazar e Caetano, os povos de Portugal e das então colónias portuguesas emanciparam-se calando uma guerra sangrenta, uma emigração injusta, uma economia pobre e uma sociedade censurada, tão distantes dos países da CEE/UE e da ONU.
Quase não houve tiros ou confrontos, algo raro num golpe militar, o que fez com que a revolução portuguesa ficasse conhecida como a Revolução dos Cravos, pois a cor viva dos cravos inundou ruas, avenidas, os canos das espingardas e foram parar às mãos do povo que enchia as ruas numa explosão de alegria.
Nasceu a Democracia, fez-se a Descolonização e alimentou-se o Desenvolvimento. Os tais 3 D do Movimento das Forças Armadas, prometidos e vividos desde então.
Interrompida a noite com o cantar de “Grândola, Vila Morena” e de “Somos livres”, o povo português, unido, tem celebrado, desde essa data, a Revolução dos Cravos. (Adaptação livre do texto do PNL)
Este ano, no agrupamento Ruy Belo iremos lembrar este abril, “inicial, inteiro e limpo/onde emergimos da noite e do silêncio” (Sophia de M. B. Andersen).
Com os elementos do grupo de História do 2º e 3º ciclos e com os professores e educadores do 1º ciclo iremos desenvolver um conjunto de atividades ao longo da próxima semana com o propósito de lembrar os valores de Abril de 74, preservar a memória e afirmar que “a falta de liberdade é algo incompreensível e absurdo” (Manuel Pina)
Apoiados pelos professores, Gilberto Nunes e Manuela Pereira iremos celebrar os direitos e as liberdades fundamentais consagrados na Constituição de 1976 e lembrar a responsabilidade do que é viver em democracia.
CARTAZ INTERATIVO
Clica nos ícones do cartaz interativo. Através do olhar de poetas, músicos, fotógrafos, realizadores ficaremos a conhecer um pouco mais sobre o 25 de abril.
Assiste à Declamação do poema de Ary dos Santos, “As Portas que Abril Abriu"
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